Dispondo-se de um equipamento – Sistema INMARSAT – de pequenas dimensões, concebido até para suportar as mais adversas condições atmosféricas, contacta-se com todo o mundo, desde que se respeite, obviamente, algumas regras, como por exemplo, o alinhamento da antena com o satélite da respectiva zona oceânica, tendo em conta que os principais 4 satélites geoestratégicos de comunicações, encontram-se colocados sobre a linha do Equador: Região Atlântica Este (AOR-E); Região Atlântica Oeste (AOR-W); Região Atlântica do Índico (IOR) e Região Atlântica do Pacífico (POR), cuja antena do próprio equipamento deverá ser alinhada (linha de vista) com o satélite pretendido, permitindo também escolher a estação terrena (LES) desejada. Os actuais equipamentos são hoje em dia fáceis de sintonizar e de operar, até porque a tampa da mala lhes serve de antena. As coisas ainda se tornam muito mais fáceis se falarmos das potencialidades dos telemóveis e da própria internet. O telemóvel tornou-se o símbolo e o mito de uma sociedade tecnologicamente avançada, mas vazia de humanismo, de sentido de existência e de liberdade.
Resumindo:
Trabalhei entusiasticamente durante muitos anos nas telecomunicações e interpreto que o ciclo de comunicação e a sua eficácia abrange desde a intenção e os meios com que conta o remetente, até à recepção, interpretação e concordância do destinatário.
A satisfação de ter contribuído com algo de positivo, é para mim um factor relevante no sentido de ter ajudado a transmitir que a instituição PSP, dedicada à segurança e tranquilidade públicas e à protecção dos direitos, liberdades e garantias do cidadão, se esforça para cumprir bem a missão que lhe está atribuída.
Num âmbito mais abrangente, estou certo de que a Instituição sempre se esforçou para cumprir bem a sua missão e que encara o futuro com optimismo por na actualidade estar a construir uma polícia à altura do seu tempo combatendo sentimentos de insegurança que porventura possam existir.