QUEM ÉS TU?
És guardião
Dos bens que a outros pertencem
És fraqueza feita força
Dos fracos e inocentes
És justeza da razão
Sustentáculo do poder
Dos outros, que o teu, não!
- És o alvo duma arma
- Dum rufia... dum vilão...
Para gáudio de vinganças
De brigas, de tentações
És o que não pode dormir
Para que outros descansem
No lazer da sua sorte
No prazer das diversões
- És aquele que respeito
- Com simpatia e amizade
Dos pobres
Desamparados
D'ilusões já perdidas
D'almas em turbilhão
Fugindo de suas vidas
Como de ti, o ladrão!
- És uma farda, um valor
- Que de si próprio se esquece...
Tu és um homem...
Homem dos outros diferente
Porque na tua missão
Não há lugar à malícia
Para que os olhes de frente.
Pois és HOMEM e POLÍCIA!
Maria Emília Sá
2º. Oficial
Da Revista: Polícia Portuguesa
Nº. 13 - II Série - Janeiro/Fevereiro -1982
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O polícia, por virtude da sua função, lida com pessoas de todos os estratos sociais, possuidoras de conhecimentos diversificados, desde o analfabeto ao diplomado, do camponês ao funcionário público, do operário fabril ao jurista, da dona de casa, à professora, etc. Tem pois de possuir razoável grau de cultura, para poder atendê-los a todos, compreender os interlocutores e fazer-se compreender por eles, numa palavra, ser capaz de travar diálogo, nas diferentes situações, sobre a mais variada gama de assuntos da vida dos nossos dias.
Com o evoluir dos tempos, o agente da PSP, tornou-se peça de uma engrenagem que, como muitas outras constituem a complexa máquina das sociedades modernas. Daí resulta que, dentro destas, todo o polícia necessita de aprendizagem e especialização, para bem poder executar a tarefa que lhe compete, no funcionamento harmonioso da sociedade em que está inserido.
Levantemos, portanto, o valor do nosso polícia, ofereçamos-lhe o nosso melhor para que, se destaque a alma desta grande Instituição cujos componentes servem com dignidade, devoção e patriotismo.
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