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Carimbo comemorativo
Com o intuito de assinalar o 122º.Aniversário da PSP - 02Jul89, acontecimento de reconhecida projecção, os Correios criaram um carimbo comemorativo, que foi aposto sobre um selo de correio no sobrescrito alusivo à data referida.
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A este propósito, a Revista POLÍCIA PORTUGUESA Nº. 57 - II Série - Maio/Junho de 1989, refere:
"No âmbito das Comemorações dos 122 anos da Polícia de Segurança Pública, que irão ter lugar no Palácio Foz em 2/7/89, decidiram os responsáveis pelas comemorações, editar um sobrescrito comemorativo, relativo ao "Primeiro Polícia" - O quadrilheiro da idade média, executado aliás de forma muito perfeita pela gráfica do Comando-Geral. Para que o sobrescrito possa ser usado como peça filatélica foi conseguido a feitura do carimbo comemorativo que representa o motivo do sobrescrito.
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Contentes ficarão decerto os coleccionadores, que esperamos acorram em número elevado para visitarem a exposição dos 122 anos da Polícia e ao mesmo tempo levarem esta interessante e inédita peça filatélica.
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Por: JOSÉ CARLOS FERNANDES - Médico de Divisão
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Polícia da Grã Bretanha (Post office first day cover - 26Sep1979)
Trata-se de um envelope contendo quatro selos de valores e motivos diferentes, alusivos às modernas actividades da Polícia da Grã-Bretanha, sobre os quais foi aposta a "marca do dia" dos Correios Britânicos - 26 Set 1979 -, em comemoração do 150º. Aniversário da saída dos quartéis, para as ruas de Londres, do primeiro grupo de polícias, em missão de serviço.
O Cartão reproduz os uniformes usados por aquela polícia desde 1670 a 1979.
Curioso é verificar que já em 1919, na Polícia Inglesa, existiam graduados do sexo feminino.
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"PARA UMA FILOSOFIA DA POLÍCIA
A polícia é uma criação natural das sociedades organizadas, resultante da necessidade de manutenção da ordem. Provém a palavra do grego POLITEIA, que significava a arte de governar a cidade (POLIS).
Cícero empregou POLITIA, no sentido de governo, de maneira de governar, expressão aproximada, se não mesmo sinónima da POLÍTICA. Só no século XVII passou do sentido geral de governo, para o duplo significado especial de conjunto de leis e regulamentos relativos à ordem pública e de corporação destinada a velar pelo cumprimento desse complexo normativo.
Quanto mais alto o índice de organização das sociedades, mais elevadas necessariamente as exigências de polícia. Ao contrário do que supunham ingenuamente os românticos do século passado, o aperfeiçoamento externo das sociedades (a que não tem correspondido o aperfeiçoamento moral dos indivíduos que as compõem) não as liberta dos meios de ordenação da vida social. Isto sucede em todos os sectores, desde a economia ao trânsito das ruas.
No princípio do século passado, ainda não havia necessidade de agentes a regular, nos caminhos, o trânsito de peões, cavaleiros, bestas de carga e veículos de tracção animal. Agora, com a multiplicação dos automóveis, impôs-se a intervenção cada vez maior do ordenador do trânsito. Visível ou invisível, movendo os braços sobre a alta peanha na encruzilhada das ruas ou coordenando os sinais luminosos conforme as observações colhidas pelas câmaras especiais de televisão, o sinaleiro é cada vez mais necessário, Ora o trânsito é a imagem perfeita, na complexidade, na rapidez, no próprio jogo de ambição de passar à frente, a imagem da vida moderna. Se houvesse hoje latinos como os que antigamente inventavam frases, teríamos talvez esta: ubi magna urbs, ibi magna politia. Que é como quem diz: grande cidade, grande polícia.
Temos, porém, de entender que a função normal da Polícia é coordenar, esclarecer, aconselhar, orientar. A função repressiva pertence já a um plano extraordinário de ordem perturbada. Então a violência é exigida pela violência anterior, para repor o equilíbrio desfeito.
A civilização dum país afere-se pelo conceito em que o povo tem a Polícia. Nos países mais civilizados, o polícia é um amigo, que presta ao cidadão o esclarecimento pedido, que lhe resolve uma dificuldade, que o defende dos perigos. Para a população de Berlim, suponho que ainda hoje, a grande festa da cidade, a festa da corporação amiga, é a da polícia. Nos países de mais baixo nível de civilização o polícia é o inimigo, que não deixa cada qual fazer o que lhe apetece. Diz-se que os povos têm os governos que merecem. Talvez seja mais certo dizer que os povos têm a Polícia que merecem. Afinal, vendo bem, quem faz as polícias boas ou más, bem ou mal educadas, persuasivas ou violentas, somos nós, o povo, pela forma como procedemos. Não será assim?
Barradas de Oliveira"
Publicado na Revista POLÍCIA PORTUGUESA
Nº. 164 - Jul/Ago - 1964
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Transcrevi este artigo por o achar interessantímo!
Curiosamente, na mesma revista, encontra-se uma foto alusiva ao dia do "Juramento de Bandeira", onde eu me exibia... na "corrida de obstáculos", sob uma calorosa salva de palmas do público presente no local (Estádio de Futebol da União de Tomar)!...
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Série de selos alusivos à Guarda Nacional Republicana
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O meu amigo Nobre de Campos (NOCA), distinto Oficial da GNR, na situação de aposentação, no comentário a este post do blog, diz e diz muito bem:
" as NOSSA POLÍCIAS! Aquilo que é dito se aplica também à GNR".
Nada mais verdadeiro!
E a propósito fiz publicar neste post a série de selos alusiva à prestigiada Guarda Nacional Republicana os "200 anos das Guardas em Portugal", emitida em 2001-01-22.
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Comentários (transcrição)
Nuno Poiares disse:
Caro senhor,
Estive a reler os seus textos anteriores e fiquei impressionado com a sua colecção alusiva à PSP.
É fabulosa. Não deverão existir seguramente muitas iguais.
Cumprimentos!
15 de Maio de 2009 22.59
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NOCA disse...
"Trabalho muito oportuno e valioso para prestígio e conhecimento das "Nossas Polícias".
Digo "Nossas Polícias" porque, deixa-me puxar a brasa à minha sardinha, aquilo que é dito se aplica também à Briosa GNR, a que me orgulho de ter pertencido.
A composição poética em verso está uma maravilha e a prosa não desdiz da primeira.
É a necessidade da "NORMA" como garantia da liberdade de todos.
Alguém tem de a fazer respeitar!
Parabéns".
19 de Maio de 2009 9:12
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2 comentários:
Caro senhor,
Estive a reler os seus textos anteriores e fiquei impressionado com a sua colecção alusiva à PSP.
É fabulosa. Não deverão existir seguramente muitas iguais.
Cumprimentos!
Trabalho muito oportuno e valioso para prestígio e conhecimento das "Nossas Polícias".
Digo "Nossas Polícias" porque, deixa-me puxar a brasa à minha sardinha, aquilo que é dito se aplica também à Briosa GNR, a que me orgulho de ter pertencido.
A composição poética em verso está uma maravilha e a prosa não desdiz da primeira.
É a necessidade da "NORMA" como garantia da liberdade de todos.
Alguém tem de a fazer respeitar!
Parabéns!
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