quinta-feira, 10 de abril de 2008

Homenagem aos Heróis da Causa Pública

Todos os anos durante as Comemorações de “O Dia da PSP”, o Senhor Director Nacional, responsável máximo pela Instituição, no seu discurso evoca a saudade e o respeito perante a memória daqueles que já partiram, em especial dos que “Pela Ordem e Pela Pátria”, levaram o cumprimento do dever ao sacrifício máximo da própria vida.
Sinal de que a PSP não esquece os seus mortos referenciando principalmente aqueles que perderam as suas vidas em defesa do bem-estar das populações.
No âmbito da toponímia dos aglomerados populacionais, são frequentes as inaugurações de avenidas, ruas, pracetas, etc., com nomes de pessoas que sobressaíram em relação a outras, nomeadamente por feitos e obras valorosas que empreenderam, prevalecendo quase sempre uma linha condutora de referências locais maturadas, para perpetuar o nome de figuras que se destacaram ao longo das suas vidas.
Como não podia deixar de ser, são as Comissões de Toponímia, nomeados pelas autarquias, que em sessão de câmara, apresentam e debatem as propostas dos nomes apresentados para dar nome a essas artérias a inaugurar.
Nos topónimos é frequente vermos, por debaixo do nome, “Morto em …”; “Romancista …”; “Ensaísta …”; “Poeta …”; “Político …”; “Ilustre …”; “Generoso filho da nossa terra …”, “Futebolista …; etc. Nada a referir!
Contudo, percorremos o país de lés-a-lés e quase não aparece, ou não existe mesmo, nenhuma artéria com nomes dos malogrados profissionais das Forças de Segurança, Polícias, Bombeiros, etc., que perderam o seu bem mais precioso que tinham para dar: “As Suas Vidas”, em defesa do bem-estar das populações.
São muitos os polícias que perderam as suas vidas a pugnar pelo bem comum. Deram à Pátria o bem mais precioso que possuíam – A VIDA. Para eles fica aqui o meu RESPEITO; a minha HOMENAGEM.
Não vou referir aqui nomes. Sujeitar-me-ia a cometer algum erro; contudo, poderei referir, por exemplo, o caso do Chefe da PSP que combatia a criminalidade no Algarve e se viu confrontado com marginais, tendo-os enfrentado, e, em consequência disso, ter perdido a vida.
Sugeria às autarquias onde alguns casos ocorreram ou venham eventualmente a ocorrer, generosamente ponderassem e propusessem em sessão de câmara os nomes destes fiéis defensores da causa pública, a fim de também os distinguir e lhes perpetuar os nomes.

Nota:
Honra seja feita à Autarquia de Faro que deu o nome de “Rua da Polícia de Segurança Publica” a uma das ruas mas movimentadas da cidade de Faro, certamente por apreço pelo trabalho desenvolvido pelo Comando da Polícia local.

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