sexta-feira, 28 de março de 2008

Conclusão

Hoje em dia as telecomunicações evoluíram de tal forma que o outro lado do mundo parece ser já ali ao virar da esquina.
Dispondo-se de um equipamento – Sistema INMARSAT – de pequenas dimensões, concebido até para suportar as mais adversas condições atmosféricas, contacta-se com todo o mundo, desde que se respeite, obviamente, algumas regras, como por exemplo, o alinhamento da antena com o satélite da respectiva zona oceânica, tendo em conta que os principais 4 satélites geoestratégicos de comunicações, encontram-se colocados sobre a linha do Equador: Região Atlântica Este (AOR-E); Região Atlântica Oeste (AOR-W); Região Atlântica do Índico (IOR) e Região Atlântica do Pacífico (POR), cuja antena do próprio equipamento deverá ser alinhada (linha de vista) com o satélite pretendido, permitindo também escolher a estação terrena (LES) desejada. Os actuais equipamentos são hoje em dia fáceis de sintonizar e de operar, até porque a tampa da mala lhes serve de antena. As coisas ainda se tornam muito mais fáceis se falarmos das potencialidades dos telemóveis e da própria internet. O telemóvel tornou-se o símbolo e o mito de uma sociedade tecnologicamente avançada, mas vazia de humanismo, de sentido de existência e de liberdade.

Resumindo:
Trabalhei entusiasticamente durante muitos anos nas telecomunicações e interpreto que o ciclo de comunicação e a sua eficácia abrange desde a intenção e os meios com que conta o remetente, até à recepção, interpretação e concordância do destinatário.
A satisfação de ter contribuído com algo de positivo, é para mim um factor relevante no sentido de ter ajudado a transmitir que a instituição PSP, dedicada à segurança e tranquilidade públicas e à protecção dos direitos, liberdades e garantias do cidadão, se esforça para cumprir bem a missão que lhe está atribuída.


Num âmbito mais abrangente, estou certo de que a Instituição sempre se esforçou para cumprir bem a sua missão e que encara o futuro com optimismo por na actualidade estar a construir uma polícia à altura do seu tempo combatendo sentimentos de insegurança que porventura possam existir.
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Comentário
NOCA disse...
"Gostei de ler este post porque ele revela um profundo conhecimento técnico do fenómeno da Comunicação, tendo como suporte as transmissões como tecnologia comunicacional.
Esta abordagem sugeriu-me olhar para as novas tecnologias audio/visuais como extensão dos sentidos, que hoje permitem a quem as utiliza atingir níveis de conhecimento e de comunicação absolutamente impensáveis há pouco mais de um século.
Se pensarmos que todo o conhecimento vem pelos sentidos, como disseram os filósofos gregos, e que os sentidos (audio e vídeo) ampliaram os respectivos raios de acção sem limites, compreenderemos que a humanidade está num novo patamar de evolução/mutação que poderemos comparar ao relatado pelos livros sagrados das religiões monoteístas correspondente ao momento da criação, (para os crentes), ou ao dia em que os primeiros seres humanos se reconheceram como seres individuais e distintos, (para os que admitem a evolução das espécies).
O problema agora será saber como vai a humanidade sair-se desta Torre de Babel a nível global.
Eu sou optimista e acredito que vai haver uma saída para melhor".
30 de Março de 2008 18:08
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1 comentário:

NOCA disse...

Gostei de ler este post porque ele revela um profundo conhecimento técnico do fenómeno da Comunicação, tendo como suporte as tramsmissões como tecnologia comunicacional.
Esta abordagem sugeriu-me olhar para as novas tecnologias audio/visuais como extensão dos sentidos, que hoje permitem a quem as utiliza atingir níveis de conhecimento e de comunicação absolutamente impensáveis há pouco mais de um século.
Se pensarmos que todo o conhecimento vem pelos sentidos, como disseram os filósofos gregos, e que os sentidos (audio e vídeo) ampliaram os respectivos raios de acção sem limites, compreenderemos que a humanidade está num novo patamar de evolução/mutação que poderemos comparar ao relatado pelos livros sagrados das religiões monoteístas correspondente ao momento da criação, (para os crentes), ou ao dia em que os primeiros seres humanos se reconheceram como seres individuais e distintos, (para os que admitem a evolução das espécies).
O problema agora será saber como vai a humanidade sair-se desta nova Torre de Babel a nível global.
Eu sou optimista e acredito que vai haver uma saída para melhor.