Caros Internautas
Lembram-se dele?
Pois é mesmo dele que vou falar
Entre as tradições da nossa «Lisboa» conta-se a figura do sinaleiro da PSP, primeiro apeado e depois no seu característico pedestal ou peanha, alvo tantas vezes atingido pela objectiva das câmaras fotográficas – e não só…
Foi em 1927 que o Comandante da Secção de Trânsito da PSP de Lisboa instituiu o sinaleiro «cabeça de giz» como então era conhecido, equipado com capacete, luvas e «cassetete» brancos, usando ainda a braçadeira vermelha com T que mais tarde passou a ser o distintivo das brigadas de trânsito.
Algum tempo depois, os sinaleiros passaram a usar também punhos, cinturão e talabarte brancos.
Os efectivos destes verdadeiros auxiliares do trânsito, tão prestimosos como queridos da população citadina, chegaram a atingir, em Lisboa, o número de 270, disseminados pelas principais intercepções da cidade. Com a implantação dos semáforos, esse efectivo diminuiu, e em 1974 contavam-se somente 72 sinaleiros.
Mais que quaisquer outros elementos dos vários ramos da instituição policial, o sinaleiro teve a sua história: história duma missão árdua e ingrata, por vezes, mas ao mesmo tempo garbosa, prazenteira e até hilariante!
O sinaleiro era pois a figura do agente do trânsito, o herói de tantos sacrifícios, ao sol e à chuva, implacavelmente preso ao seu pedestal ou de pés colados ao asfalto quente do pavimento. O sinaleiro era a atracção do turista, era a curiosidade da criança que passava, era para o camponês que ia à cidade, a figura senhorial que mandava e a quem tudo obedecia. O sinaleiro era o símbolo da polícia citadina.
Já dizia o poeta:
Dança o tango o argentino
Dança o samba o brasileiro
Dança de luvas sozinho
O polícia sinaleiro
Às vezes acontecia: Quantos condutores, fiéis ao culto de Baco, embalados pela velocidade vertiginosa, nem sequer viam a peanha quanto mais o sinaleiro!...
O semáforo acabou por substituir definitivamente o nosso sinaleiro.
Pois é! Pois é! E quando há um corte de energia que afecta a sinalização semafórica como, por exemplo, aquele que, devido a um forte temporal, ocorreu em Lisboa, no dia 18-02-2008? Os semáforos deixaram de funcionar! Seria realmente o “caos” no trânsito de Lisboa se a Divisão de Trânsito da PSP não estivesse atenta a esta inopinada situação e não tivesse colocado de imediato 70 agentes nos cruzamentos das principais artérias da capital.
Afinal! Quem sabe não esquece!
Lembram-se dele?
Pois é mesmo dele que vou falar
Entre as tradições da nossa «Lisboa» conta-se a figura do sinaleiro da PSP, primeiro apeado e depois no seu característico pedestal ou peanha, alvo tantas vezes atingido pela objectiva das câmaras fotográficas – e não só…
Foi em 1927 que o Comandante da Secção de Trânsito da PSP de Lisboa instituiu o sinaleiro «cabeça de giz» como então era conhecido, equipado com capacete, luvas e «cassetete» brancos, usando ainda a braçadeira vermelha com T que mais tarde passou a ser o distintivo das brigadas de trânsito.
Algum tempo depois, os sinaleiros passaram a usar também punhos, cinturão e talabarte brancos.
Os efectivos destes verdadeiros auxiliares do trânsito, tão prestimosos como queridos da população citadina, chegaram a atingir, em Lisboa, o número de 270, disseminados pelas principais intercepções da cidade. Com a implantação dos semáforos, esse efectivo diminuiu, e em 1974 contavam-se somente 72 sinaleiros.
Mais que quaisquer outros elementos dos vários ramos da instituição policial, o sinaleiro teve a sua história: história duma missão árdua e ingrata, por vezes, mas ao mesmo tempo garbosa, prazenteira e até hilariante!
O sinaleiro era pois a figura do agente do trânsito, o herói de tantos sacrifícios, ao sol e à chuva, implacavelmente preso ao seu pedestal ou de pés colados ao asfalto quente do pavimento. O sinaleiro era a atracção do turista, era a curiosidade da criança que passava, era para o camponês que ia à cidade, a figura senhorial que mandava e a quem tudo obedecia. O sinaleiro era o símbolo da polícia citadina.
Já dizia o poeta:
Dança o tango o argentino
Dança o samba o brasileiro
Dança de luvas sozinho
O polícia sinaleiro
Às vezes acontecia: Quantos condutores, fiéis ao culto de Baco, embalados pela velocidade vertiginosa, nem sequer viam a peanha quanto mais o sinaleiro!...
O semáforo acabou por substituir definitivamente o nosso sinaleiro.
Pois é! Pois é! E quando há um corte de energia que afecta a sinalização semafórica como, por exemplo, aquele que, devido a um forte temporal, ocorreu em Lisboa, no dia 18-02-2008? Os semáforos deixaram de funcionar! Seria realmente o “caos” no trânsito de Lisboa se a Divisão de Trânsito da PSP não estivesse atenta a esta inopinada situação e não tivesse colocado de imediato 70 agentes nos cruzamentos das principais artérias da capital.
Afinal! Quem sabe não esquece!
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